domingo, 10 de agosto de 2014

Afinal a máquina tem qualidades.

Sou daquelas pessoas que gosta de andar por aí a tirar fotografias a tudo o que lhe pareça bonito aos olhos. Gosto de captar (ou tentar) a essencia das coisas que vou vendo por aí e por ali. As cores, os sentimentos que podem trasnmitir e até mesmo as energias. Não me considero uma fanática que corre tudo de máquina na mão, apesar de já ter chegado a deitar-me no chão em plena rua para tirar uma foto a não sei bem o quê, que me apareceu á frente. Apenas gosto.
Como achei que uma máquina normal não tirava fotos boas o suficente, adquiri aqui á uns anos, uma Fugifilm com um zoom excelente, que já ajudava naquilo que eu queria, mas ainda não me deixava completamente satisfeita. E eis que alguém se lembrou e me ofereceu a minha Nikon D3000, que me deixou muito muito feliz. O pior foi aprender a mexer naquele bicho que não tem outro nome. O raio do aparelho é complicado como tudo, com funções para isto e funções para aquilo, botões para aqui e botões para acolá. Ler o manual de instruções é coisa que me causa um certo aborrecimento, até porque sempre fui do género de pessoas que abomina os ditos manuais (se bem que tenho uma vasta coleção dos mesmos). Dito isto, podem concluir que a máquina funcionava apenas com coisas simples e a utilização mais básica que pode haver, em que tirava fotos que já me deixavam com os olhos brilhantes devido á qualidade, mas sem grandes aventuras. Aqui á coisa de dias, numa conversa de 3 horas e meia, ouve alguém com cabeça o suficente para me explicar pelo menos para o que servia um dos inumeros botões do aparelho e como utilizar o mesmo da melhor forma. Uma das coisas que sempre tentei fazer com a máquina, mas sem sucesso, era tirar fotos á Lua, naqueles dias em que ela só se quer mostrar ao Mundo com todo o glamour que a ela está associado, e nunca saía nada de jeito, ou porque o fundo ficava todo preto ou porque tremia por todos os lados. Hoje, o dia em que supostamente a Lua mostra a sua faceta mais bonita durante todo o ano, decidi(calhou lembrar-me) por a dica do botãzinho que roda para a esquerda e para a direita (não faço ideia do nome), e não é que a coisa correu assim mais que bem?
Não só consegui captar a luz da Lua como deve ser, ainda consegui que a mesma iluminasse as coisas á volta. E contente que eu fiquei por conseguir um achado destes? 

Eu sei que a foto até está um bocado tremida e longe e blah blah blah coiso e tal. Mas tenham paciencia e façam favor de me dar um desconto, uma vez que até o tripé é constituido por várias caixas de bijutaria e o apoio de uma mini Hello Kitty. Com isto dito, devo dizer que tenho muito orgulho na foto que consegui tirar com o belo do aparelhometro que fala chinês comigo. Agora o próximo passo é mesmo adquirir uma lente com maior zoom. Isso é que era perfeito, ah e já agora pensar em comprar um tripé de pessoas crescidas também se pode incluir na lista para não parecer tão mal. 

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