domingo, 19 de outubro de 2014

Eu não sou eu, quando tenho sono!

A frase original seria qualquer coisa como "Tu não és tu quando tens fome" e foi dada a conhecer ao Mundo através do anuncio do chocolate Snickers, em que um jovem (oh pra mim a falar como se tivesse idade pa ser mãe deles todos) se transforma numa autentica diva porque está com fome. A mim acontece algo parecido, mas com o problema do sono. Quando não consigo dormir as belas das 8 horas seguidas que são aconcelhas por médicos e etc's para o bem da nossa saude fisica e mental, o meu cérebro transforma-se em uma mistura de um Hulk com uma cantora de ópera o mais desafinada possivel.  Fico assim como um elefante numa loja de loiças. Portanto, isto significa que ando para aí a bater em tudo, a gritar com tudo, a resmungar com tudo e com o humor da pessoa mais azarada do planeta. Acho que já dá para ter uma ideia geral da coisa. Para juntar a todo este conjunto de qualidades perfeitas, podemos contar ainda com a rouquidão (não me perguntem o porque de estar relacionado com o sono, mas está), uma cara que mete medo ao susto de tão branca e inespressiva que se torna arrepiante e claro está, o belo do funcionamento a meio gás. Nestes dias em que o sono me torna em algo que realmente não se parece comigo (alguns dos meus dias de mau humor não tem qualquer relação com a falta de horas dormidas), a caixa de massa cinzenta ainda colabora com a situação e parece que se desliga automáticamente a partir de uma certa altura, fazendo assim com que pareça mais loira do que já sou. Muitas pessoas ainda não tiveram o azar de estar comigo nestas alturas em que o sono toma conta da pessoa que relamente sou, ou daquela pessoa que gosto de ser, e espero que assim se mantenha, até porque penso que possivelmente haveria alguém que me mandava internar num hospicio ou coisa que o valha.
No dia em que estiverem comigo e eu tenha sofrido esta mutação involuntária só vos peço que tenham paciencia e me deixem ir só ali dormir um bocadinho que passa.

Sem comentários:

Enviar um comentário