Acho que já não posso por a culpa disto e de absolutamente mais nada, na bela da idade, porque a mesma qualquer dia processame de tal maneira por difamação que eu nunca mais me aguento com o valor que teria de lhe pagar por danos morais. Mas a verdade é que já não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira, nem a quarta, nem a milésima quinta vez de que tenho uma daquelas ideias mirabulantes, fantasticas e super interessantes de temas sobre os quais posso escrever no blog, em que literalmente escrevo o titulo na minha cabeça logo acompanhado pelo introdução, e muitas vezes pelo texto e conteudos completos e verdade, verdadinha que se não escrever pelo menos o titulo em algum lado, a ideia fica por aqui. Juro-vos que é a mais pura das verdades. Apenas com 23 aninhos e a minha querida memória já me faz estas coisas. Não há quem mereça meus senhores. É que como se não bastasse ainda fico com um sentimento de frustração que nem vos passa pela cabeça, até porque muitas destas ideias são mesmo engraçadas e diferentes dos temas habituais que costumo partilhar convosco, e acabam por nunca sair desta cabecinha. Ou melhor, elas sair saem, mas dificilmente as agarro. É como se assim que penso nelas, as malandras ganham vida própria e saem a esvoaçar por aí sem que eu as consiga agarrar. Literalmente não me lembro delas se não apontar o tema, o titulo ou pelo menos um pouquinho das minhas tipicas introduções. E muito admirada estou eu por me ter lembrado de escrever o que estou a escrever agora. É que esta ideia surgiu enquanto fazia o caminho de volta para casa, depois de mais uma semana cansativa de trabalho, e para ver se não me esquecia, vim a dizer em voz alta as palavras que queria passar para aqui. E não me venham dizer que essa é a solução para o problema que aqui vos apresento, porque uma coisa é vir a falar sozinha no carro durante a noite, mas imaginem só o ar de maluquinha que devia ter, se fizesse o mesmo cada vez que tenho uma ideia para o blog. Era bonito era. Estava internada em dois tempos. Mas aqui para nós que ninguém nos ouve e sem ser muito repetitiva, eu cá acho que a culpa é da idade.
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