terça-feira, 31 de março de 2015

Ahhhhhh.....E agora?

E pronto, acabou mais uma temporada de Walking Dead. E apesar de todos os manifestos do meu Pai para que me mantivesse calada, sossegada e quieta enquanto assisto aos episódeos (coisa que nunca acontece), este ultimo foi mesmo de mandar pulinhos no sofâ e criar espécies de gritos histéricos que tiram a paciencia ao meu Pai, que não percebe a nossa ansiedade com estas coisas. Sim, porque a minha mãe é igual, quando se trata dos Walkers.
Mas agora a temporada chegou ao fim e calculo que ainda demore alguns mesitos a chegar novamente ás nossas televisões, o que sinceramente me causa uns certos ataques de panico, por me aperceber que os serões de segunda á noite acabaram.
Para quem acha que isto não é um problemão a sério, que mude de ideias e perceba o sofrimento das duas mulheres cá da casa, por já não ter qualquer contacto com a série dos seus sonhos. Somos uma maniacas, tudo bem, mas somos ums maniacas dedicadas. Alguém sabe quando é que os fofinhos dos zombies voltam a estar presentes?

segunda-feira, 30 de março de 2015

Acho que vou num Safári.

É certo que era, e é, uma das grandes apostas e tendencias para este verão, mas sendo muito sincera, o estilo com inspirações Safári nunca foi muito a minha onda, nem pelos modelos que por norma aparecem nas lojas, tanto como pelas cores que predominam neste tipo de estilo, incluindo o KAKI. Senhores, como eu odiava a cor kaki. Achei sempre que não dava com nada mesmo. Até que ontem, cheguei ás portas da Blanco de Leiria e foi a loucura total. Nunca vi uma loja a ter tantas peças de vestuário a pedirem-me para as trazer para casa (tirando na Zara, claro) como aquela. A minha visão sobre a inspiração safári mudou logo e para variar comecei a criar a modos que bastantes looks na minha cabeça. Ainda tive de experimentar o vestido que podem ver abaixo, e deixem que vos diga que fiquei maravilhada pela maneira como me assentava. Esteve mesmo a segundos de vir comigo para casa
Blanco - 29,99€

Mas o único problema deste tipo de vestidos é a questão onde vivo. Maior parte das vezes não existem ocasiões que peçam algo tão formal como isto (se bem que o meu casual acaba por assumir uma forma mais formar todos os dias), o que iria causar inúmeros olhares e comentários sobre achar que sou melhor do que toda a gente. Acreditem, já conteceu. Mas se pensar muito nele (neste e nos outros dois que podem ver em baixo) ainda perco a cabeça e vou lá responder ao apelo destas peças e traze-las para casa. A coleção em si, está mesmo bonita, sempre apelando a um lado muito divertido conjugando pormenores descontraidos e outros mais romanticos e clássicos, sempre procurando um equilibrio. Se procuravam este tipo de estilo de inspiração Safári, deixem-me dizer-vos que a Blanco é o próximo destino a visitar. 

Blanco - 32,99€

Blanco - 32,99€

Blanco - 35,99€

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Blanco - 15,99€

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Blanco - 29,99€

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domingo, 29 de março de 2015

50 Tons...de rosa?

Durante estas quase três semanas que se passaram, andei ansiosa para acabar as modificações aqui no belo do meu espaço de descanso e reflecção, a.k.a, o meu quarto. Foram dias de muitas pinceladas (por parte do Pai, porque não me calhou a veia de pintora de paredes), muito pó e sujidade e panico por ainda ter as minhas coisinhas dentro dos armários e gavetas, e notando que corria o risco de ficar com a roupinha e sapatinhos cravados daquele pó branco e super fininho que fica em todo o lado e custa horrores para retirar. Sim, acho que ainda tive umas quantas dores de cabeça e ataques de ansiedade á pala disto.
Mas finalmente e depois destes ultimos dois dias de trabalho profundo para finaizar, cheguei ao fim de criar o meu quartinho novo. Portanto paredes brancas, check, peónias, check, decoração. check, 50 tons de cor de rosa, check?
É verdade, todas as pecinhas que fui comprando ao longo do tempo para tornar este espaço mais zen e harmonioso provoca-me agora dores de cabeça de tantas tonalidades de cor-de-rosa que por aqui marcam presença. Pensava eu que tinha tudo dentro dos mesmos tons e estava mesmo contente com as minhas aquisições, até agora, que fiquei um pouco desiludida com o resultado. Mas não vamos desanimar e como alguém muito utilmente insiste em me ensinar, temos que ver o copo meio cheio em vez de meio vazio, por essa mesma razão vou apenas pensar que o projecto ainda não acabou por aqui e que ainda existe trabalhinho por fazer :) E minha gente, se eu gosto de um bom projecto pessoal para me por a mexer. Portanto, o próximo passo vai ser tratar das de todas estas tonalidades manhosas e dar asas á imaginação. Siga que já se faz tarde.

sexta-feira, 27 de março de 2015

"Estás a dormir?"

Por vezes dou por mim a pensar na quantidade de erros que o ser humano tem na sua genetica, e acabo sempre por me lembrar de uma coisa que os "humanoides" com minima actividade cerebral ( sim, porque existe muito boa gente por aí que insiste em não dar qualquer uso á sua caixa de massa cinzenta) fazem constantemente sem sequer se darem conta, que é nada mais, nada menos do que as perguntas sem respostas. E não  falo daquelas perguntas que nos deixam a pensar ou para as quais não temos mesmo qualquer tipo de resposta. As perguntas que falo, são  aquelas que todos conhecemos perfeitamente bem, todos as achamos ridiculas e motivo de gozo, mas inevitavelmente todos as efectuamos uma vez ou outra. "Estas a dormir?" (Maior parte das pessoas tende para efectuar esta questão quando a outra pessoa já ressona profundamente, e vá-se lá saber porque não vai responder de maneira nenhuma) e  "Olha, estás aqui?" (Que continua a ser a coisa mais ouvida quando encontramos alguem por aí e cuja resposta apenas merece ser "não, sou um holograma") são alguns dos exemplos. E sei que após vos mencionar estas duas, nas vossas cabecinhas fofinhas vão começar a passar muito mais exemplos a que assistiram, que disseram ou até mesmo ás quais tivessem tido uma vontade muito bruta de responder uma resposta daquelas que atiraram a qualquer pessoa uma chapada de luva branca.
Mas apesar de todos sabermos isto perfeitamente, a verdade é que estas questões que são  absolutamente desnecessarias e não  nos oferecerem nenhum tipo de cultura ou informação a mais (que é para isso mesmo que a acção  perguntar serve) aindam andam por aí a circular e a contagiar mais perguntas totozinhas.
Realmente o cérebro humano faz coisas sem sentido algum, talvez por isso esteja para aqui a escrever a estas belas horas da manhã, sobre coisas sem sentido nenhum, depois de um dia cansativo como o de hoje. Mas já agora...estão a dormir?

quinta-feira, 26 de março de 2015

Não me venham cá dizer que isto não é ser mãe!


É muito giro, é sim senhor. Pequenino, cheio de graça e com tendencias de fofice que nunca mais acaba. Só dá mesmo vontade de encher de mimos e não o largar mais. Eu sei como é deixem lá.
Costumo dizer que esta coisinha laroca que me enche de felicidade assim que entro pela porta de casa a dentro, é a coisa mais parecida que tenho a um filho, e também já é costume ser gozada por inumeras pessoas á minha volta exactamente por proferir tais palavras, como se estivesse a contar a maior das piadas a alguém. Mas só eu sei que lhe posso chamar de filhote,  e mesmo não sabendo o que é exactamente o amor que uma mãe sente pela sua cria, prefiro basear-me pelo sentimento de preocupação cada vez que a porta da rua é aberta e ele atravessa a estrada, o medo quando ele brinca com outros cães de grande porte (até porque é uma criatura que tem menos menos do que tamanho), a ternura quando adormece ao meu colo, a felicidade ao me felicitar quando chego (como se eu fosse a coisa mais importante do Mundo) e a ralação de quando está doente, decide atirar-se do primeiro andar ou simplesmente vomita. Posso não saber o que é ser mãe, mas o que este meu pequenote me faz sentir já me preenche bastante as medidas. 
Até porque os filhos/crias/rebentos de todos os seres humanos comem, tomam banho, fazem necessidades e passeiam (pelo menos enquanto são pequeninos), e eu faço todas essas pequenas coisas todos os dias com o meu pequeno principe de 4 patas. Ainda hoje foi dia de mais um banho após uma surpresa inesperada com certos "presentes" mal cheirosos espalhados pelo chão.
Por todas estas razões e mais algumas, posso não andar cansada como uma recém mamã, mas sei o que é dedicar-me de corpo e alma a um ser vivo por quem estou responsável, e por isso mesmo não me venham cá dizer que não sou uma mãezinha (ou espécie) para o meu pequeno Bucky, que eu ainda me chateio com a situação. Pode não ser o meu rebento, mas é sem dúvida o meu filhote. 

terça-feira, 24 de março de 2015

Coisinhas novas a sair do forno.



Pois é meus amigos. A Courrège, que para quem não sabe (cheira-me que só a maioria das senhoras que recebe a La Redoute em casa conhece) é uma marca de roupa por sinal muito jeitosinha que se inspira muito nas linhas e cortes básicos e simples, conjugando os eternos brancos com cores bastante fortes nas suas colecções. E a mesma acabou de se juntar á marca de cosméticos Estée Lauder (ah pois, esta já conhecem não é verdade?) para criar uma colecção de maquilhagem de edição limitada. A colecção de maquilhagem composta por 13 produtos, aos quais ainda não consegui por a vista em cima, vai de encontro á nova colecção de vestuário de André Courrège, inspirando-se nos tipicos anos 60, trazendo energia, cores vibrantes e muita confiança como a marca muito bem sabe fazer.
Gostava de chegar a sentir um "cheirinho" desta coleção antes de a mesma se tornar limitada de vez e desapareça do mapa. Segundo a Vogue, a mesma pode ser encontrada em 900 pontos de vendas, se bem que ainda não percebi se estes 900 são só de Portugal ou não, e no site da Estèe Lauder. Mais alguém curiosa para ver esta novidade, ou sou só eu?

Quero botões de Stop!

Tomei uma decisão muito importante na minha vida! Decidi que a partir de hoje apenas vou ter na minha casinha futura máquinas com botões de emergencia ou que se desprogramem quando as desligamos da ficha. Gosto mesmo muito de coisas simplificadas e ultimamente, parece que as maquinarias pesadas que vêm parar aqui a casa, e com isto refiro-me a aparelhos como as máquinas da roupa, da loiça e coisas assim, não apelam muito á minha simplicidade. 
De onde vem esta conversa, perguntam vocês? De mais um episódeo da minha excelente qualidade de pinguim trapalhão quando se trata de coisas que se situem na cozinha, incluindo desta vez os aparelhos de grande porte (como se as minhas trapalhadas com os tachos e panelas não fossem suficientes).
Estava muito bem a preparar a máquina da roupa para uma lavagem rápida do meu casaquinho azul da Lefties, que ainda não deve ter tido do que mais de 4 utilizações (por isso considera-se novito), quando vi que me enganei a colocar o programa só depois de já a ter ligado. Para quem como eu, achava que bastava desligar a máquina e colocar o programa novo, desengane-se! A coisa estupida (nome que passei a dar á maquina após este episódeo fantastico em só me apeteceu bater-lhe com todos os martelos que tivesse aqui por casa)  não para de qualquer maneira enquanto não completar o ciclo que estava programada para fazer antes de ser ligada --'
Há pala disto acabei por convencer a minha mãe a passar o belo do casaquinho por água, antes que a máquina me desse cabo dele com a água excessivamente quente e o programa forte, e lá tive de por a máquina a trabalhar sozinha, ou seja sem roupa nenhuma lá dentro, para que a mesma acabasse o raio da programação. Não acho isto muito normal. Alguém que me explique porque raio não existe um botão para parar as coisas de vez? Assim como a torradeira, em que carregamos no stopzinho que costuma vir de lado e ela pára o programa de torrar o belo do pão. Não é muito simples e eficaz? Juro-vos que se ainda me recorda-se das minhas querida linhas de código, dos tempos em que era uma programadora nerd, todas as máquinas cá em casa passavam a ter um sistema com botão de Stop para estas ditas emergencias. E nunca mais uma máquina se ficava a rir de mim, vos garanto! ;)

segunda-feira, 23 de março de 2015

E que o julgamento termine de uma vez.

Ser Mulher não é facil. E como se não fosse suficiente a quantidade de esforço que temos de fazer para nos dias que correm permanecermos em pé de igualdade com os homens, há coisas a que estamos constantemente sujeitas é ao tipo de julgamento por todos os tipos de sociedades, sexos, etnias em relação ao que vestimos. Uma coisa tão simples e que acaba muitas vezes por magoar bastante e causar mais danos que se possa pensar. 
A organização Suiça, Terre des Femmes, foca-se na igualdade entre géneros e acaba de lançar uma campanha composta por algumas imagens, que basicamente demonstram como as mulheres são consideradas de acordo com o tamanho da roupa que vestem. 
Basicamente a mensagem que se quer transmitir é que seja lá o que qualquer mulher acabe por vestir, não vai conseguir ganhar porque existe sempre um "slogan" que acabem por lhe chamar. Ou somos pudicas, ou grandes oferecidas e tudo depende do tamanho na nossa saia, no nosso decote e dos nossos saltos. Não faz qualquer tipo de sentido, e a Terre des Femmes pretende mostrar exactamente isso. Vivemos num Mundo livre, mas a verdade é que a liberdade não é real.  






sexta-feira, 20 de março de 2015

Eclipse? No meu tempo tinha mais piada!

Hoje, foi dia de eclipse que era visivel a partir das 7 e 45 horas desta manhã. Tudo muito bem, muito engraçado sim senhora. 
Mas vamos lá a ser sinceros, isto há uns anitos, quando ainda me lembro de andar na escola, talvez para aí no sexto, sétimo ano tinha muito mais piada do que hoje em dia. A coisa era quase um acontecimento mesmo especial e até as aulas chegavam a parar para que pudessemos todos assistir (não a tudo) mas pelo menos a qualquer coisinha dos eclipses com aqueles óculos, que mais pareciam papel prata da cozinha da minha mãe, que as farmácias muito gentilmente nos forneciam. Aí sim, tinha piada, e acho que ainda guardei uns quantos pares dos ditos óculos de aspecto espacial durante alguns anos, caso se desse outro acontecimento deste calibre. Mas os mesmos tinham data de validade (coisa que nunca percebi porque) e a Mariazinha (nome com que muito carinhosamente trato a minha mãe) provavelmente acabou por os deitar fora. 
Hoje em dia a coisa já quase não é anunciada, ou se é, é muito pouco. Falta-me os aplausos quando a noticia passava no telejornal e a excitação e a ansiedade da espera pelo momento que haveria de chegar dentre de dias. Hoje em dia as farmácias, que devem estar em recessão, já não nos dão os ditos óculos espaciais que eu tanto gostava, porque parecia que fazia parte de uma missão espacial, como se com aquilo posto fosse ver algo que mais do que qualquer outra pessoa. Hoje em dia ficamos com os avisos de não olhar directamente para o sol, devido aos danos que podemos fazer aos nossos olhos e ás máquinas fotográfrica caso, nos dê na telha de capturar uma imagem assim bem jeitosinha do acontecimento. O que ainda encontrei por aí a circular na internet, foi apenas maneira engraçadas de criar "apetrechos" para proteger a nossa querida máquina ao tirar uma fotografia ao eclipse, mas como só tive conhecimento destas tecnicas ontem á noite, já não fui a tempo, porque em termos de materiais estou muito reduzida, ou melhor estou muito atolhada no sotão que deveriam estar perfeitamente arrumadas no meu quarto por pintar, e iria demorar eternidades a encontrar fosse o que fosse. Entretanto dava-se o eclipse e eu a vasculhar caixas. Assim deu-se o eclipse e eu a dormir na cama quentinha do meu irmão (raptei-lhe o quarto). 
Sem dúvida que isto no meu tempo de infancia, ou adolescencia ou o que lhe quiserem chamar era muito mais giro. Mais intenso e divertido. Ahhhh bons tempos. 


quinta-feira, 19 de março de 2015

Tule! Tule aos molhos!

Tenho uma tendência descomunal para gostar de coisas extravagantes quando se trata de Moda, ou colocando a coisa por outras palavras, gosto de coisa que em Portugal (mais especificamente nas terrinhas do mesmo) são consideradas extravagantes e que provavelmente andar na rua com certas coisas vestidas no corpo seria motivo de comentários maldosos, como o facto de eu estar maluca da cabeça e coisas assim.Mas a verdade é que gosto, e lá porque os outros não gostam, isso não significa que eu abandone as minhas ideias e convicções.
A mais recente extravagancia que descobri que adoro aos molhos, é mesmo as saias midi em tule. São realmente saidas dos contos de fadas para as ruas reais e que tornam qualquer look em algo simplesmente romantico e perfeito. Claro está que neste País que não tem muito para me oferecer quando falamos das minhas ditas extravagancias, encontrar uma preciosidade destas não deve ser pera doce, ainda que a Stradivarius tenha criado uma versão com muito menos volume o ano passado. Eu cá prefiro mesmo uma igual ás das imagens abaixo, cheias de volume, com muito "puf" como diria a minha pequena Lúcia e com muito romantismo feminino para oferecer aos meus dias. Eu quero uma saia de tule e mais não digo! Onde é que elas andam?



 

 

Oh sono, porque me atormentas tu??

É incrível a quantidade de horas que tento dormir por noite e sem qualquer tipo de efeitos benéficos quando se trata da hora de acordar.
Agora que ando mais devota ao exercicio fisico e com mais atenção á quantidade de comida saudável que ingiro, duas das condições que impus a mim própria foi mesmo beber mais água durante o dia e tentar dormir as ditas 8 horas por noite. O facto de beber mais água (até comprei uma garrafinha toda catita e cor-de-rosinha, claro) realmente tem efeitos, principalmente na minha pele que até apresenta um aspecto mais saudável e preenchido, mas quando voltamos a conversa para as horas dormidas, aí a conversa já é outra. Parece que tal como diz a tão antiga sentença: "Quanto mais durmo, mais sono tenho". E ao que me parece, isto não está longe da verdade, porque apesar de ter atenção para dormir as ditas horas saudáveis, acordo ainda pior, cheia de sono, com os olhos vermelhos e extremamente cansada, ou pelo menos é o que me parece.
Com tanta gente no Mundo, porque raio é que o sono tinha de se lembrar de me atormentar logo a mim que não lhe fiz mal nenhum? Começo a pensar que mais vale durmir apenas duas ou três horas por dia que assim a coisa corre melhor. Ainda me lembro nos tempos de escola que conseguia acordar cheia de energia (mas sem vontade nenhuma), após ter estado acordada maior parte da noite a fazer trabalhos ou folhas de estudo, e agora nem com 8 horinhas me consigo levantar? Minha nossa, que a velhice está a chegar. Estás a ver o que me fazes sono? A culpa é tua.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Vamos falar de transparencias?

As transparencias são das grandes têndencias tanto para esta estação, como a próxima, e isso já está mais do que definido e a pouco e pouco vai ficando interiorizado por nós. Fiquei surpreendida por gostar de peças que sigam esta linha de estilo, e já vi por essas lojas fora alguns modelitos bastante interessantes, que quando usados com classe devem tornar um look em algo simplesmente fantastico e moderno. Mas também acredito que muitas criaturas, adolescentes ou não, que tentam desesperadamente utilizar tudo o que apareça nas lojas mesmo que as mesmas peças não sejam indicadas para o seu tipo de corpo,  vão conseguir fazer desta tendencia algo assim a puxar para o abadalhocado e sem jeito nenhum. Já vi isso acontecer com as leggins e os crop tops, portanto não me parece nada estranho que venha a acontecer agora novamente.
Quem aderiu á moda das transparencias, e muito bem devo dizer, foram as estrelas de hollywood. E um exemplo disso foram as vestimentas (e por vestimentas refiro-me aos vestidos lindos dignos apenas de passadeira vermelha) que a maior parte delas utilizou nas festas que se seguiram á grande gala dos óscares de 2015.

Rita Ora, em Dona Karen na festa da Vanity Fair
Gosto deste modelito, mas tiro-lhe o chapéu pela coragem de o usar em publico e de uma maneira tão confiante. Se ela queria marcar a diferença, devo dizer que conseguiu em pleno. 

 
Heidi Klum, em Versace na festa do Elton John
A fofinha da Heidi está sempre bem, penso que não me lembro de alguma vez a ver mal vestida ou com algo que não lhe assentasse que nem uma luvinha no corpo, mas este Versace coloca alguns dos seus ateriores modelitos bem no fundo da tabela. 

 
Gigi Hadid na festa da Vanity Fair
Tenho de confessar que este é sem dúvida o meu preferido e que aqueles sapatinhos me deram volta á cabeça. Contido, mas original e com as transparencias no sitio exactos onde deveriam estar. Este sim, era daqueles que podia bem utilizar caso tivesse eventos para isso. 

 
Jennifer Lopez na festa da Vanity Fair 
Nesta noite, a nossa querida Jenny from the Block decidiu dar usar e abusar das transparencias num look que acaba por me fazer lembrar as estrelas de Hollywood dos anos 50. O glamour e a sofisticação são conbinados com o estilo atrevido, reprentado pelo decote. que a atriz e cantora já nos habituou e que lhe assenta tão bem.

 
Lily Collins, na festa da Vanity Fair
Gosto mesmo muito deste modelo que a actriz levou á festa da Vanity Fair. É o meu segundo preferido e mais um daqueles que não tinha problemas em usar, até porque neste vestido a roupa interior podia ser utilizada, o que já não me causa tanta comichão no nariz, Acho que está tudo em equilibrio neste look.

E depois de tantos vestidos lindos e maravilhosos, cheios de glamour, classe e brilho, eis que não podia faltar a "ovelha negra" que utilizou as trânsparencia, e não querendo ofender ninguém, de uma maneira mais a puxar para algo como "meninas-ali-da-borda-da-estrada". 

 
Irina Shayk, em Atelier Versace na festa da Vanity Fair
Tudo acerca deste vestido está mal (pelo menos a meu ver, mas opniões são opniões e cada um tem a sua). Parece que a menina Irina deu numa de rebeldia após a separação lá do seu Cristianinho e lembrou-se de utilizar um macacão repletos de contas e brilhantes, com uma parte em vestido que mais parece um casaco cortado ao meio? A conjugação desta peça não foi de todo bem concebida e parece algo saido da loja dos chineses e não algo com nível suficiente para a ocasião em questão. Não o acho bonito por mais angulos que olhe. Sem dúvida, o pior deles todos. 

terça-feira, 17 de março de 2015

Ora, já não era sem tempo!

A Vogue ainda me vai dando noticias que me vão surpreendendo de vez em quando. Parece que a ministra Francesa da Saúde (Marisol Touraine) dicidiu tomar medidas extremas em relação á modelos com um indice de massa corporal abaixo dos valores estabelecidos pelas autoridades médicas, ou seja, aquelas modelos em que só se vê é ossos a desfilar nas passareles e quase nem se repara no que as mesmas têm vestido de tão chocados que ficamos.
Segundo consegui apurar, a contração destas modelos, seja para publicidades, desfiles ou campanhas, vai passar a ser realmente proibida, podendo, quem as contratar, ser punido com um ano de prisão ou multas até aos 10.000€.
Sinceramente, acho que já estava mais do que na altura de alguém fazer algo em relação a este assunto, e espero mesmo que os outros países sigam o exemplo e tornam as suas coleções um pouco mais saudáveis, por assim dizer.
É verdade que maior parte das mulheres, e homens também, ligam muito á estetica corporal, tanto como á moda em geral, portanto é mais do que natural que queiram vestir o vestido X da marca Y, e que se queiram parecer com a modelo do desfile W da marca Y, acabando por seguir medidas extremas para conseguir um corpo que nem as modelos conseguem de forma saudável e normal. Acabamos por ter ainda mais casos de anoréxia e bulimia, que terminam muitas vezes em fatalidades.  E desengane-se quem acha que as magricelas que vemos a desfilar por aí, conseguem tudo aquilo sem esforço nenhum, até porque metade delas são encorajadas a passar fome e a não ter alimentações correctas para que o corpo se mantenha bem.
Fico mesmo muito feliz por esta iniciativa. Pode ser que muita gente acabe por tomar alguma consiencia de que realmente o corpo humano não é só para exposição, e que a têndencia de todas as estações é ser apenas saudável.

Por cá também temos moda.

Não que eu goste muito de criações Portuguesas e em especial do que os Portugueses (sejam lá eles celebridades ou não) colocam em cima do corpinho. Mas a semana da Moda que passa por todas as capitais desse Mundo fora, passa também por Lisboa e mesmo não se gostando, vale sempre a pena dar uma espreitadela.
Não somos os melhores do Mundo, e apesar de eu achar que os Portugueses se esforçam demais para serem parecidos aos Franceses, aos Americanos e por aí fora, acho que até vamos dando umas cartadas valentes quando se fala de Moda. Estamos no bom caminho sim, mas gostava que houvesse mais influencia do eterno Português e não tanto de todos os outros estilos. Acho que nos fazia bem e nos dava estatuto.
Mas no ModaLisboa Curiouser houve vária apostas das grandes tendencias para a estação Outono/Inverno de 2015 que até gostei assim a modos que bastante. Deixo-vos aqui algumas:
NOTA: tudo do bom do Português. :)

Carlos Gil

Carlos Gil

Pedro Pedro

Carlos Gil

Filipe Faísca

Luís Carvalho

Carlos Gil

Filipe Faísca

segunda-feira, 16 de março de 2015

Á moda da TVI.

Ainda me lembro quando a chamada "TV Cabo", que hoje em dia dá por nomes de outras companhias como a MEO, a NOS e etc, não residiam cá em casa e os canais eram apenas designados por 1 digito. Nos tempos em que aos fins-de-semana eram acompanhados de filmes e não de festinhas das terrinhas desse Portugal fora. E quem se lembra destes tempos, deve de certeza ter algumas memórias dos extensos intervalos entre fosse lá o que fosse que estivesse a dar na televisão. Até o telejornal não se escapava aos momentos de pausa em que nós, os coitados, leváva-mos com uma injeção de publicidade, quase como se fosse Natal o ano inteiro.
Entretanto lá veio os belos dos canais com não-sei-quantos digitos e as antenas parabolicas penduradas nos telhados de quase meio Mundo. Era fantastico, a quantidade de coisas que se podia ver e o tempo que se passava a fazer "zaping" sem nunca repetir um programa. Foi uma revolução sem dúvida. Mas a parte mais positiva de ter canais como a FOX, o HOLLYWOOD e por aí fora, era mesmo a ausencia das ditas pausas que me irritavam profundamente. Canais Portugueses, ou a televisão comum, como lhe queiram chamar, foi coisa que nunca mais passou pelo meu comando. Para quê estar á espera durante meia hora, que o filme volte a recomeçar, quando posso ver um filmezito de uma ponta á outra sem qualquer interrupção? Era bom, não era? Mas como tudo o que é bom acaba depressa, a moda dos intervalos longos que a TVI me oferecia continuamente, chegou a todos os canais pelos vistos. Hoje enquanto via, com o suspense completamente em alta, mais um episódeo dos meus queridos zombies na FOX, contei pelo menos 3 intervalos, sempre com as mesmas "técnicas de venda" durante tempos indeterminados. Ia mesmo jurar que uma das partes da série teve apenas 15 minutos de transmisão entre o raio dos intervalos.
Portanto senhoras e senhores, a TVI (e afins) conseguiram finalmente, depois de tantos anos, criar uma moda/tendência ao invés de copiar todos os outros canais livres de todos esses tempos mortos como já é costume. Acho que o resto dos canais deviam pagar á TVI, os direitos de autor pela ideia dos intervalos (mais que) longos.

sábado, 14 de março de 2015

Definitivamente, não!

Já cheguei á conclusão que não sou pessoa de vizinhos. Esta coisa de ter pessoas completamente estranhas a morarem ao meu lado, a fazerem barulho como se fosse tudo deles, e a pensar que podem fazer o que lhes dá na real gana, não funciona muito comigo. É certo que vá eu morar para onde for, os vizinhos vão ter de ser uma constante, a não ser que vá morar para o meio do mato (e mesmo assim não sei), e eu até já estava habituada a ter aqui os meus poucos vizinhos simples, sossegados e só se metem nas suas vidas e SÓ nas suas vidas, sem destabilizar a paz dos outros. Quando começaram a fazer estas moradias/condominio aqui mesmo em frente de mim, nunca me passou pela cabeça que iria ter vizinhos, o que, sejamos lógicos, seria a coisa mais obvia de se pensar logo em primeiro lugar. Depois as obras pararam por falta de fundos e as casas que estavam acabadas acabaram por se ir deteriorando, o que se resumia á continuidade da rua pacifica em que vivo.
Pois, tenho vizinhos novos. --' Barulhentos, mal-encarados (daquelas caras que temos medo quando andamos sozinhos na rua) e por aí fora. Não sei muito bem se me vou habituar a estas pessoas completamente estranhas ao meu quotidiano a cirandar por aqui. Não me parece. Acho que não estou habituada a pessoas deste género logo aqui ao lado e algo me diz que não me vou habituar. Sou muito territorial e quando alguêm disturba aqui a coisa, que para quem não sabe é uma rua constituida quase só pela mesma familia (ainda o Pai era pequeno e já era assim), eu não tenho reações muito positivas, e paço a citar que consigo ser uma vizinha do pior, quando embirro. Mesmo daquelas que fazem a vida negra aos outros.
Não sei que vos diga, não sou uma pessoa de vizinhos e pronto.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Os supersticiosos que se acusem!

Quem diria, mais uma sexta-feira 13 em dois meses seguidos. Isto para os supersticiosos é uma maré de azar que não se aguenta. Ou será que não? Sempre tive a dúvida do que realmente se passa na cabecinha de qualquer supersticioso que se preze. Com todas as sentenças de mau presságio, como não passar debaixo de escadotes, ou avistar um gato preto, suponho eu que se torne um pouco complicado fazer alguma coisa lá pelas vossas habitações, ou mesmo fora delas. Mas até que ponto é que uma pessoa que se diz ser realmente cético, não efectua algumas rotinas dos mais crentes?
Por norma não acredito nessa coisa do azar, penso até que se o "azar" aparece é porque fizemos algo que não era suposto, e não por obra do destino, ainda que não me considere uma pessoa cética, até porque sendo cristã, acabo por acreditar num Deus que nunca vi (e acho que não irei chegar a ver) e que não mostra muito sinais de sua presença cá por estes lados. E relembrando que tenho pelo menos, uns dois ou três gatos pretos, que por acaso são dos mais fofinhos que existe, e que sou um penguim ambulante com tendência para partir tudo o que se vai cruzando no meu caminho, e sim isto inclui espelhos e coisas assim, Se fosse uma supersticiosa daquelas á maneira estava tramada com a minha vida, passava o tempo todo com medo de quebrar alguma regra de segurança azaristica.
Mas supersticiosa ou não, a verdade é que o dia de hoje não começou da melhor maneira e segundo os relatos que me chegaram aos ouvidos parace que não foi só a mim a quem o azar deu uma espreitadela logo de manha.
E os meus caros leitores, que continuam com uma paciencia descomunal para ler o que para aqui vou escrevendo, têm alguma superstição que levem mais a sério? Façam o favor de se acusar que aqui ninguém julga ninguem, e eu gostava de saber o que vai nessas cabecinhas sobre este assunto.

quinta-feira, 12 de março de 2015

E que tal a "Cristina"?



Confesso que ainda não comprei, e talvez nem o venha a fazer. Nada contra a produção em si, ou contra a criatura que eu acho uma fofinha, mas sou mais dada para revistas de moda.
Esta nova aventura da Cristina Ferreira foi parar ás bancas no dia 7 deste mês, e custa 3€. Até aqui tudo normal, incluindo a pelicula de plástico que revestia a mesma, que eu percebi que seria para manter o suspense e de certa maneira mandar a mensagem "se queres ler, vais ter mesmo de comprar", mas segundo o que já fui lendo por aí, parece que as 100 páginas que a revista contem, são muito mais dirigidas á publicidade do que própriamente a outro conteudo de interesse. 3€ para publicidade? Mas não sou ninguém para julgar, até porque já como afirmei, não comprei a revista e a culpa até esteja na capa da mesma. Ora, por exemplo, quando eu compro a minha ELLE, mesmo sem a abrir consigo saber quais os temas que a mesma está disposta a me oferecer, ao passo que a revista da "Tininha" apenas nos mostra que existe alguma entrevista com o Professor Marcelo Rebelo de Sousa (estamos perto das eleições ou é impressão minha?), o que me desmotivou a curiosidade. Até pode ter lá dentro os conteudos mais interessantes da história que eu nunca viria a saber pela capa. A expressão de que não se deve julgar um livro pela sua capa é bastante verdade, mas tambem é a que nos diz que os olhos também comem.
Não me levem a mal, gosto muito da criatura (da Cristina passo a anotar) e acho que ela trabalha mais do que maior parte dos Portugueses que se encontrem nos mesmos meios do que a mesma, mas sinceramente não sei se este não terá sido um passo maior do que a sua própria perna. Ela é uma excelente profissional e dá para ver que gosta imenso daquilo que faz e do resultado de todo seu trabalho, mas ninguém é perfeito em tudo, e como sabemos as ocupações que ela tem, desde todo o seu trabalho na tvi, aos seus projectos e negocios particulares, acho que ela não deve ter mãos a medir. Quantas horas tem o dia desta Mulher afinal?
Mas voltando á revista, quantos de vocês é que já compraram? E qual a vossa opnião?

E por falar em flores....


Ainda estava eu de férias, quando esta pequena e maravilhosa fragância chegou ás lojas. E nada melhor para chamar a Primavera aos nossos dias de hoje, do que lançar um perfume em que a inspiração vem saida de um Mundo em que as flores são rainhas.
Após o lançamento de Prada Candy e Prada Candy L'eau, a marca decidiu relançar um grande sucesso de vendas, mas de uma forma mais suave e romântica adaptando-se perfeitamente na estação em que estamos a entrar. O frasco e a cartonagem transmitem uma sensação bastante mais serena, suave e fresca do que os seus sucessores, chegando assim a um novo nível de clientes. Para quem não gostava das notas fortes da primeira edição do perfume, posso garantir-vos que esta vos vai deixar a chorar por mais. 
Mas perguntam vocês, o porquê de vos estar a falar desta fragância em especial, quando a esta altura do campeonato o que não faltam são perfumes florais do mesmo estilo? Pelas suas notas em particular, claro!
Entre outras, podemos encontrar no Prada Candy Florale, coisinhas boas como caramelo, mel, musk e adivinhem só: as minhas queridas Peônias!
É verdade, depois de realmente fazer as pazes com o Mundo floral e descobrir quais as minhas flores preferidas, eis que a Prada me surpreende com este mimo que contêm o aroma das mesmas. Isto só pode ser o que eu chamo um sinal do Universo a beneficiar as belas das Peônias. Ou então a dizer-me para comprar o perfume. Uma delas deve ser, só ainda não descobri qual. 
Mas se as Peônias continuarem a atravessar-se assim no meu caminho, com jeitos de "picabuh", acho que ainda me atrevo a procurar um vasinho delas para deixar a crescer aqui em casa. 

terça-feira, 10 de março de 2015

E que se faça justiça por favor!

Há coisa de dois dias encontrei no Facebook uma história partilhada com um pedido de justiça que para mim, amante dos animais, significa mais que muito.
Trata-se de um casal de nome José Diogo e Andreia de Monsanto que publicou nas redes sociais, como modo de protesto pelo assasinato do seu melhor amigo de 4 patas, o Simba, um leão da Rodésia de 5 anos que foi morto a tiro de caçadeira pelo vizinho do casal. A história já vai longa por essa internet fora e eu não posso deixar de partilhar com vocês, e tal como o resto das pessoas já tiveram conhecimento desta história, penso que todos nós vamos querer justiça para com o animal em questão, que relembro se tratar de um ser vivo e que a lei em Portugal mudou e hoje já é considerado crime com direito a prisão os maus tratos a animais. Vamos mandar esta criatura, que assasinou um membro da familia (ainda que de 4 patas) desta familia, para o lugar onde merece estar!
Passo a citar a testemunho escrito pelo dono do animal assasinado, onde se pode sentir a dor do mesmo:
"MATARAM O MEU MELHOR AMIGO.
...Escrevo-vos lavado em lágrimas choradas durante toda a noite de ontem. O nosso Simba foi assassinado por um criminoso, alegadamente, porque a justiça assim o obriga.
O Simba nasceu em 2010, no Verão, como apaixonado da raça Leão da Rodésia quis que a minha mulher partilhasse dessa paixão e foi a prenda de anos que recebeu nesse ano.
O Simba veio a correr do meio de uma ninhada de 8 cães, em casa do Sr. Jesus em Salvaterra, não o inspecionámos, não vimos se não tinha defeitos, se a risca era certinha, vimos o amor com o que correu para nós enquanto os irmãos e irmãs ficavam ao pé da mãe, o Simba nesse dia veio connosco para casa e foi amado desde o primeiro dia, adormeceu connosco a olhar para aquele tesouro, aquela paz, aquela harmonia da natureza, a nossa família tinha começado e estávamos bem, obrigado Deus por aquele momento que eu não esqueço.
O Simba aos dois meses desenvolveu uma invaginação crónica, a manga do intestino aglutina-se podendo provocar apodrecimento interno e morte. A Dra responsável pela clinica, também responsável pelo departamento de pequeno animais na FMV advertiu ao facto de o cão ser novo, poder não suportar uma cirurgia tão invasiva e mesmo que sobrevivesse ao pós-operatório podia durar 1 dia ou 10 anos e, que se preferíssemos podíamos considerar eutanasiar o cão para evitar o sofrimento, senti-me erradamente ofendido com tal sugestão...o Simba era um lutador, eu SABIA que ele ia sobreviver...."Doutora, já para o bloco operatório por favor" disse eu. No dia seguinte nova cirurgia porque voltou a repetir sintomatologia de invaginação intestinal, custou-me um ordenado inteiro e mais uns trocos, trocos mesmos comparados com a felicidade que o "Bubu" como lhe chamamos, chamava-mos carinhosamente, nos proporcionou. As imagens destas cirurgias, dada a sua natureza invulgar são utilizadas nas aulas da grande Doutora que nos salvou o Simba e de toda a sua equipa que nos permitiu quase 5 anos com um grande amigo, um muito obrigado
 uma vez mais á Azevet.
Em 2011 viemos para o interior de Portugal morar, Monsanto na Beira-Baixa, o Simba e a Zuri que entretanto resgatámos em Castelo-Branco adoravam o campo e a liberdade.
O Simba foi pai de 9 cãezinhos em 2012, uma ninhada saudável, todos viveram, demos todos a troco de 21 euros para despesas de primeira vacina, a única condição foi escolher lares responsáveis para os ter, um dos soldados da GNR que nos acudiu ontem do posto de Monsanto tem um filho do Simba, nós, loucos, ficámos com o primeiro a sair da Zuri, o Puma, um cão cheio de energia, amigo, companheiro, como o pai...mas todo negro.
Em 2014 num passeio encontrámos o Kazi e outros 9 cachorrinhos abandonados num saco de ração para galinhas na beira da estrada, só sobreviveu o Kazi, sempre connosco e um cão meigo e terno, para sempre agradecido que nos acorda com sapateado no estrado de madeira da casa. Eramos agora 6 numa casa feliz, tínhamos a nossa família.
Ontem, pelas 15 horas creio, porque o tempo para mim parou, a minha mulher ouve dois disparos na propriedade ao lado e um ganir agudo, chamou o Simba que veio a cambalear, deitou-se ao lado dela, foi emergido em beijos com sabor a pólvora, lágrimas e sangue e descansou, para sempre, Senhor, eu acredito que o Simba está contigo, Andreia perdoa-me não ter estado contigo.
Indagado por mim num estado de perfeito nervosismo, o autor do disparo, que diz ter sido de aviso...para o ar, negou...negou tudo, negou ter morto o meu cão, negou ser um assassino, negou ser cruel, negou não possuir uma réstia de amor pela vida animal, respeito pela vida dos outros, respeito pela minha mulher que minutos antes o cumprimentara ao chegar a quinta enquanto este podava uma parreiras, na presença da GNR, ontem e hoje, tudo negou.
O Simba era simpático com todos, clientes, amigos, comerciantes locais....todos o conhecem...conheciam...o veterinário prontamente passou uma declaração de não-agressividade em conjunto com o óbito, morte por arma de fogo, baleado e completamente crivado de chumbo de uma arma de 9 milímetros.
Eu não quero que a morte do meu cão, do meu Bubu seja em vão, precisamos de justiça e acreditamos tanto na do homem como na de Deus que nunca falha e nunca tarda.
Em Portugal a lei mudou, precisamos de justiça para o Bubu, para as centenas de animais que sofrem nas mãos da crueldade do homem, de pessoas de má índole que são autorizadas a possuir armas em casa, a disparar sobre outros animais e rechear paredes com cabeças de animais mortos.
Ontem perdi o meu melhor amigo nesta vida, perdi um vizinho que ate permitia que me tirasse água de um poço e que por duas vezes o esvaziou porque se esquecia da rega ligada, perdi parte da minha mulher que não consigo consolar, perdi a minha fé no homem, ganhei um novo folego como crente em Deus porque só Ele me apertou e tranquilizou ontem enquanto soluçava a enterrar o meu cão rodeado dos meus cavalos que lhe vieram prestar uma ultima homenagem e do meu irmão também ele destroçado por ver o seu caçula em tamanha aflição.
Peço-vos, por tudo, pelo mundo, pela lei, pela justiça, pelos animais, pelo meu Simba, pela minha mulher que nos ajudem a divulgar esta triste história, Peço-vos que a morte do Simba não seja em vão.
A queixa-crime foi hoje lançada, contra o autor dos disparos alegado assassino do meu cão, no posto da GNR de Monsanto, concelho de Idanha-a-Nova.
Deus vos abençoe a todos, obrigado do fundo do meu coração, caso não consigam ajudar por favor partilhem com quem considerem que possa."


 

Sendo eu dona de 5 pequenos (e grandes) animais de raça canina, e sendo que trato deles como se fossem meus filhos (literalmente), consigo compreender a dor desta familia por tanta injustiça. Se fosse a um dos meus não sei se teria tanta calma e talvez acabasse por perder a cabeça e fazer algo ao assasino, que não tem outro nome, que me deixasse em mais lençois e me tira-se completamente a razão. Mas se souberem de alguêm que possa ajudar a que se faça justiça, peço, por favor que partlhem este caso até chegar aos ouvidos, ou neste caso aos monitores de todo o Mundo e que talvez a pessoa que cometeu tal crime pague pelo que fez. Descansa em paz pequeno Simba. 

Peônias

Não gosto de flores, ponto. Ou reformulando, não gosto de receber flores. Nunca fui grande fã de coisas que não se possam guardar para todo o sempre, e suponho eu que é do conhecimento geral que, apesar de muito lindonas e perfeitinhas com todas aquelas cores intensas e toques acetinados, as flores acabam por murchar e morrer. Portanto a meu ver, para quê gastar inumeros euros num ramo de rosas lindinho que depois acaba por perder a vida numa prateleira cá de casa? Acho que não se torna dinheiro bem gasto. Mais vale oferecerem um vaso com flores, aí a coisa ainda se torna produtiva e não é dinheiro que deitamos para o lixo passado uns quantos dias.
Mas voltando ás flores bonitonas que podemos deixar a crescer livres e espontaneas dentro de um vasito ou mesmo no nosso quintal. Enquanto fazia (mais) uma pesquisa no Pinterest á procura de um belo wallpaper assim bastante fofinho para o meu computador, dei de caras com as Petônias. E uma vez que não gosto (de receber ramos) de flores, fiquei bastante surpresa comigo mesmo por ficar encantada por aquelas. As flores são mesmo encantadoras, e transmitem-me um sentimento de calma e delicadeza que penso que é visivel através das imagens.



Descobri que são flores muito usadas nos bouquets e nas decorações dos casamentos tipicamente americamos e romanticos que todas sonhamos ter. 
As peônias cor-de-rosa passaram a ser sem dúvida as minhas flores preferidas e apesar de nunca ter visto nenhumas ao vivo por estas bandas, devo confessar que era capaz de encher a minha casa destas belezas. Até me dedicava á busca de jarras perfeitas que pudessem suportar o esplendor das mesmas. 
Talvez seja da Primavera que está aí á porta, mas estou mesmo a ficar viciada neste tipo de flores. Entretanto já estão no wallpaper no computador, do tablet e não tarda, o telemovel vai pelo mesmo caminho....


domingo, 8 de março de 2015

A todas as minhas Mulheres...

A todas as minhas Mulheres, não só de hoje, mas de todos os dias, um Feliz dia que se dedica a celebrar aquilo que somos.
Há quem diga que hoje não passa de mais um dia da semana, e se bem me lembro há uns tempos atrás eu era uma delas, mas depois de ver as Mulheres que me rodeiam e enfrentam batalhas diárias para sobreviver e dar vida aos que estão á sua volta, realmente penso que ser Mulher deve ser mais do que celebrado. Não só hoje, mas sim todos os dias da nossa vida. Devemos todos os dias agradecer as capacidades que nos foram dadas, as qualidades, os defeitos, tudo. Absolutamente tudo. Ainda não há muito tempo, não tinhamos absolutamente direitos nenhuns e agora conquistamos o nosso pé de igualdade para com os homens. E sabem que mais? Penso por vezes que os homens sonhavam em conseguir o que nós conseguimos quando nos empenhamos a 100%. Porque nós, Mulheres não somos grandes, nós somos gigantes! E se hoje em dia não concretizar-mos os nossos sonhos ou tudo aquilo que nos vai na alma, se não formos felizes ou sorridentes é porque não queremos. E eu sei que a vida nem sempre é justa e que tudo de mal pode acontecer, mas eu já vi Mulheres, Super-Mulheres a erguerem-se do chão depois do Mundo lhes ter caído em cima e ainda terem sido espézinhadas e apedrejadas pela humanidade e pelos acontecimentos vários que usamos como desculpa para não ser feliz. Li, não sei onde, que as Mulheres felizes são as mais bonitas, e realmente não há nada mais bonito que um sorriso iluminado para mudar o dia de alguém.
A todas as minhas Mulheres, que sejam felizes e sorriam muito no dia em que comemoramos o sexo feminino. Tenham um dia muito feliz!

sexta-feira, 6 de março de 2015

Vamos a Lisboa?

Por norma, as minhas idas a Lisboa, têm sinónimo de Centros Comerciais ou Formações lá da Loja. Portanto, e apesar de adorar a cidade, nunca lhe senti realmente o gostinho. Nunca andei por aquela calçada fora sem ser para procurar o Hotel onde a formação da marca X vai decorrrer ou para encontrar a rua que dá acesso ao Colombo, ou ao Vasco da Gama ou sei lá mais o quê. Aqui há dias, enquanto folheava uma revista antiga da Perfumes&Companhia, encontrei um artigo sobre o Chiado e alguns marcos de história que a ele pertencem. O bichinho ficou instalado. Como posso eu amar uma cidade e saber tão pouco sobre a mesma e não a conhecer todos os seus cantinhos, ruas, curvas e azulejos como a palma da minha mão? Decidi a mim mesma que ia tirar um dia para esse efeito. Levar os sapatos mais confortáveis que encontrar por aqui no armário, a máquina ao ombro e aí vou eu a caminho da descoberta. Conhecer todos aqueles recantos, histórias, lendas, culturas. Tornar o meu dia um pouco mais culto, sem qualquer pontinha de ares condicionados, luzes artificiais, e pessoas em modo "zombie" (como diz o Pai) que circulam por aqueles espaços comerciais fechados e nada ambientais sem rumo ou destino. Porque sair de Portugal se ainda existe tanto por conhecer dentro das nossas fronteiras?  É caso para por os pés a caminho e fazer exactamente isso: Caminhar. Caminhar e sentir todo aquele ambiente modernista, mas com todos os pormenores de um tempo antigo repleto de segredos.
Dito isto, só tenho uma questão: Alguêm se quer juntar a mim?