quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Raios parta os sacos!
Após uma longa ausencia das filas dos supermercados, hoje foi dia de inevitavelmente me dirigir ao belo de um Continente para efectuar algumas compras de pressão, tais como a comida para a quantidade de animais exurbitantes que se situam por aqui e que estão sempre esfomeados. Lá dentro havia a mesma confusão de sempre, habitual para as cinco da tarde, por isso nada de novo. Quando estava na fila para pagar, reparei que estavam pessoas a colocar as suas compras dentro de sacos reciclaveis, daqueles que todos os supermercados nos tentam impingir, mas não dei muita atenção a isso. Nem sequer me importei. Só quando estava a pagar, e reparei que não me colocavam as compras em saquinhos de plástico como era costume desde que me lembro, pedi se me podiam dar um saquinho para por as minhas compras lá dentro. E eis que me pedem 0,10€ por um mísero saco de plástico. Tentei disfarçar a vergonha daquela surpresa (porque o Tio Belmiro sempre se opôs contra a cobrança dos sacos - e com razão), e lá aumentei a minha conta de supermercado em mais 0,10€. Eu sei que não é muito, mas por acaso foi só um saquito, caso fosse as compras semanais da Mãe a conta só em sacos era capaz de ser maior do que as compras em si. Após me recompor da supresa dos dez centimos, lá saiu a minha factura simplificada (mais uma mania do governo) e agarrada a ela, vinha um outro talão com a oferta de um saco reciclável de tamanho médio. ORA, E NÃO ME SABIAM DIZER ISSO MAIS CEDO?? Imagino a quantidade de pessoas a quem isto aconteceu, e que provavelmente não tiveram a mesma reação que eu, que para variar deixo passar a situação sem me quiexar ou fazer alarido de qualquer espécie. Parece que estou a ver a quantidade de queixas que aquele balcão de informações deve ter por dia só a pala desta história do sacos de plástico. Ai este governo dá cabo de mim. Qualquer dia, pagamos taxas para sair á porta da rua da nossa própria casa. Já vi a coisa mais longe para vos ser sincera. Para o ano lá se vão lembrar de outra coisa nova para roubar mais dinheiro ao pobre.
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