Lembro-me como se fosse ontem, daqueles tempos na infancia, em que o Natal só dava sinais da sua chegada, quando a mãezinha trazia para casa os folhetos publicitarios dos supermercados com todos os brinquedos. Era uma sensação tão infantil que hoje me traz tão boas recordações.
Lembro-me que assim que o bem dito do catálogo chegava cá a casa, eram passadas umas boas horas a ver tudo o que nele havia ao maior dos pormenores e a fazer bolinhas com uma caneta preta de feltro em tudo o que queria. Segundo me parece acho que as minhas "pikenas" fazem algo do género e é bom saber que sim, pois recorda-nos um pouco de todos os anos passados.
Ainda ontem, chegou cá a casa o do Continente, e apesar de já não ser nada do que era antigamente, com os pais Natais e as renas (agora temos a Pópóta, que não tem um unico significado natalicio), bateu cá dentro uma saudade, e comecei a folhear as preenchidas folhas como se fosse pedir algo do que estava a ver, pelo Natal. Acabei por pedir um "Furby" nas redes sociais, para quem quiser oferecer. Já não tenho idade para isso, eu sei, mas se alguma vez poder voltar a ser criança por 5 minutos, que seja assim.
A minha infancia cada vez me faz mais falta, e os momentos Natalicios não são excepção. Na altura tudo era mais mágico do que é agora. Até a espera pela meia noite, na casa fria da avó, rodeada de ruas com o aroma das lareiras, tinha um significado diferente. Tudo era familiar e bonito. Ás vezes gostava que estes tempos voltassem atrás, e que pudesse aproveitar todos eles muito, mas muito mais.
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