(mais uma vez, tenho um vídeo que mostra a quantidade de gente a entrar no recinto, mas aqui a aplicação do blog, parece não gostar muito dos meus vídeos)
Ontem - porque já passa da meia noite - foi o batizado do Pedrinho. Era suposto ser um bom dia, com as minhas sandalinhas da zara - que devo dizer, sobreviveram á calçada Lisboeta - e com o mosteiro dos Jerónimos como plano de fundo. Quando chegámos ao restaurante é que começou o meu desespero. E ái senhores, que ele era bem grande. Toda a vista do raio do restaurante, dava para o Optimus Alive, no passeio maritimo de Algés. Literalmente, eu estava do outro lado da rua, apenas com a divisória da linha do comboio. Comboio este que estava sempre carregadinho de pessoas com direção ao festival.
Agora vêm a parte mais deprimente, penso eu que estive no restaurante das três horas até ás sete horas da tarde, e durante todo esse tempo, as pessoas não paravam de chegar, e chegar, e chegar. Ouve até quem disse-se que existia uma fábrica de fazer pessoas escondida ao fundo da rua. Estimou-se na rádio Comercial, que teriam entrado no recinto mais ou menos 150.000 pessoas. Eu juro que vi muitos mais que isso a fazer fila para entrar. E a animação que esta gente levava em cima? Minha nossa, só dava vontade de saltar pela janela e juntar-me a eles. Para cúmulo dos cúmulos a música ouvia-se na perfeição e ainda conseguia ver um dos ecrãs gigantes, junto ao palco principal e ligados ao mesmo. Ora, vejam lá se não é de fazer inveja. O raio de um festival destes ali tão perto, e ao mesmo tempo tão longe. É de ganhar uma depressão, daquelas que não têm cura tão depressa.
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