terça-feira, 9 de setembro de 2014

Não paro de me queixar, eu sei.

Aqui há tempos vim para aqui queixar-me dos serviços adminitrativos das escolas Portuguesas, e hoje passo para os hospitais. O que raio andam as pessoas deste País a fazer, para pensarem que para receberem o ordenado, basta apenas estar sentado numa cadeira atrás de um balcão e não fazer absolutamente nada? Hoje andei pelo hospital a tentar levantar uns simples exames que a fofinha da mãezinha me pediu, e parecia uma barata tonta a tirar senhas e a passar de balcão para balcão, enquanto toda a gente me dizia que não era ali que podia levantar. Depois de lá perder a paciencia e toda a temperatura fresca que me poderia existir no corpo, lá me vim embora sem o raio dos exames. Ou era porque aquela senha não correspondia aquele balcão ou porque  naquele balcão não se levantava exames, ou porque não sei lá mais o quê. Confesso que ainda pensei subir ao piso de cima e ver se existia um raio de um balcão que me permitisse levantar os tais exames que nem sei muito bem o que eram, mas desisti da ideia quando olhei para a quantidade de pessoas debruçadas sobre o corrimão, á extensão de toda a escadaria. eu sei que só faço é quixar-me, mas estas coisas esgotam-me a paciencia cá de uma maneira. Para melhorar a situação, e em modo de cereja no topo do bolo, ainda tinha um casal de estrangeiros a rir á gargalhada da minha figurinha de quem nunca tinha posto os pés naquele sitio e só queria gritar por socorro. Sou uma triste quando se trata destas coisas, eu sei, mas a informação que se recebe das senhoras que estão por trás dos balcões também influencia imenso. E mais não digo, para não dizerem que só me queixo.

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