terça-feira, 23 de setembro de 2014

O que se faz com todas as cores?








O que é suposto uma pessoa fazer quando se depara com um cenário destes, com todas estas cores em cada ponto de focagem natural dos nossos olhos? Capturar claro. Nem outra coisa seria de esperar da minha pessoa. É isto que me faz feliz e é assim que me vou aumentando minutos de vida á minha eterna infantilidade. Viver, marcar e recordar é um dos lemas que gosto de seguir, e talvez por isso tudo aqui no cantinho a que chamo lar esteja repleto de momentos vividos, marcados e recordados, aplicados ao modo de papel como fotografias. As pessoas importantes, os lugares especiais e todos os segundinhos que conseguimos reter no tempo. Sou amante de fotografias, mas sem qualquer tipo de pressão que se exige de um profissional. Gosto de tirar fotos quando a natureza me permite e me proporciona cores como estas. Pequenos detalhes a que assim posso chamar de meus. São assim as cores da minha vida que guardo para a eternidade. Se não fosse isto, o que mais se poderia fazer com todas as cores?

Bye bye


Não sei bem se este ano houve algo a que se pudesse chamar verão, mas de qualquer maneira, hoje acaba essa raridade que em Portugal não mostra a cara desde não sei bem quando e começa o Outono, ainda que o mesmo já tenha feito aparições há coisa de uma semana até agora. Foi quase um choque electrico de temperatura em que as pessoas andam muito bem na rua de calções e chinelos e no dia a seguir vejo pessoas com casacos de inverno e botas altas e quentes. É assim um misto de sensações para não termos de nos habituar áquele tempo que não se sabe muito bem o que vestir, só pode. Mas caro Outono que eu gosto e do qual guardo sempre as melhores recordações, sê bem vindo por aqui. :)


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Outum is Coming

Adoro o Outono e o Inverno. Há qualquer coisa nesta estação, que conbina todos aqueles looks de mais quentes, repletos de camadas e camadas de roupa fofinha e acolhedora que me atrai bastante. Devo ter um fascinio por malhas e lãs, porque assim que começa o tempo mais frio é logo o que me salta á vista nas lojas. Gosto bastante. E parecendo que não, quando se trata de escolher aquela roupinha que nos fique bem a 100%, acho que consigo fazer melhor espetaculo com as roupas quentes, do que apenas com uma tshirt e um par de calças. Há sempre mais por onde pegar quando se trata de detalhes ou conbinações. Em baixo mostro alguns exemplos? E vocês, qual o armário que preferm, o simples e fresco de verão, ou o acolhedor e quentinho de inverno?













Virei Rainha dos Gif's

Não há condições. Andava eu de volta das fotografias da festa da Dagorda deste ano (da qual ainda não repus as horas de sono), quando reparei que existiam muitas repetidas ou bastante parecida apenas com um ou outro pormenor diferente. Lembrei-me de criar uns gif's e já chorei a rir com os resultados, literalmente. Devo dizer que a Dulce Alberto e a Vanda Romão têm expressões faciais muito únicas e interresantes. Ora vejam lá se estas pequenas animações não vos vão arrancar umas quantas gargalhadas?









quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A minha Lisboa

Ela é feia, cheira mal, e dá-me cabo da cabeça e dos níveis de stress. Mas sem ela, eu não era ninguem. Lisboa. A minha querida Capital que tanto me fez sorrir na infancia e que por aquelas ruas hoje me devolve os mesmos sorrisos. Aquela Terra onde hoje eu sou princesa para mim própria e onde a minha liberdade ganha sentido e razão de ser. Por aquelas ruas repletas de histórias contadas e por contar, e por toda as emoções em forma de melodia que as pedras da calçada querem cantar. Terra do teatro e o meu centro do Mundo, tem mais cultura para entregar de mão beijada a quem a quiser receber, do que qualquer livro que se possa comprar. Aqueles bancos de jardim que já viram mais histórias de amor do que qualquer cinema e mais lágrimas do que gotas de chuva, todas as promessas, desgostos e traições. Todas as histórias de vida de uma populaçao em geral. Esta minha Lisboa que aos meus olhos não tem nada de especial é tambem a Terra da minha vida, e cada vez que os meus pézinhos têm o prazer de chegar até ela, á qualquer coisa cá dentro que se ilumina e eu sou menina outra vez. Não é pelas lojas, pelos centros comerciais ou por coisas desse género, é pela vida que se transmite a cada semáforo de passadeira. Pelos olhares desconhcidos que se cruzam apenas por aquele segundo sem nunca dizerem um olá. É pelas linhas do Metro, pelos autocarros, pelos candeeiros de rua e por todos os quiosque por ali espalhados. É a minha Lisboa. Morar dentro dela, é coisa que não me fosse satisfazer, até porque a mesma perderia assim o seu encanto próprios que os meus olhos me mostram só a mim. Prefiro sim, passar por ela de vez em quando e matar saudades dando pequenos passinhos por todas aquelas ruas que me vão devolvendo os sorrisos que lhes ofereci quando a inocencia ainda reinava. É a minha Lisboa. E por mais feia que continue a ser, vai ser sempre a menina dos meus olhos. A minha Terra Paixão.

Black Opium


Regra geral, não gosto dos perfumes da Yves Saint Laurent. Ainda achei uma certa piada ao Manifesto, mas foi sol de pouca dura. Mas á coisa de semana e meia, a YSL sai-se com esta novidade e eu perdi a cabeça. Antes de começarem já a dizer que o perfume Opium é coisa de velhas e tal e coiso, façam o favor de experimentar primeiro e depois pedirem desculpa por insultarem o novo perfume dessa maneira. É completamente o oposto daquilo que seria de esperar da linha do Opium. 
Esta nova fragrancia vêm como que representar uma nova geração de mulheres. Mulheres essas que precisam de uma dose de adrenalina, e de coragem para se libertarem. Com um lado enérgico, viciante e com atitude, este perfume é sem dúvida a cara da marca, que desde a sua criação, aposta na polémica com estilos únicos, sem limites e sem tabus.
Até a combinação das notas, é a mais improvável de sempre, uma vez que contem um ingrediente utilizado pela primeira vez numa fragrância, o café. Mas não se assustem que não vão andar pelas ruas a cheirar a café. Muito pelo contrário, a essencia do mesmo quase nem se sente e apenas está presente para conferir uma certa energia ao aroma do perfume, e esta conbinação com a mistura de flores brancas (jasmin e flores de laranjeira) torna o Black Opium realmente viciante a delicioso. Vão ter vontade de andar a cheirar os vossos bracinhos o dia todo. Eu sei que fiquei.
Com uma inspiração Rock Chic, demonstrando atitude e uma certa rebeldia com o máximo da elegancia e sedução feminina, este é o perfume que quero só para mim. E sabem que mais? É verdade, já cá mora em casa. Para mim já é O perfume deste inverno.


Palavras que não passam disso.

Muita gente perde tempo a mandar palavras ao ar que quando caem em terra não significam absolutamente nada. Não são promesas, juras ou simplesmente nada com sentido. Hoje houve alguém que me disse "espero que não sejam apenas palavras" ao qual eu respondi que se fossem não as dizia. Comecei a aprender que devemos tratar as palavras como as moedas que temos na carteira e poupar ao máximo o que realmente não é necessário. Para mim as palavras têm sentidos e forças muitos fortes e não devem de todo ser proferidas em vão. Se não significarem absolutamente nada, nem sequer são palavras, são apenas mentiras que contamos a nós próprios. Penso que cheguei a uma altura na vida em que essas mesmas mentiras são apenas meios de atrasar a felicidade própria e dai deixar de ser apologista das palavras ditas por dizer. Até porque o facto de as dizer-mos muitas vezes sem significado, um dia mais tarde quando as mesmas quiserem mesmo ser verdadeiras, já não vão passar da insignificancia que um dia foram. As palavras foram criadas para a comunicação entre o ser humano, e não para inventar histórias de castelos e princesas que apenas esperamos um dia existir. As palavras são para traduzir o nosso ser e o que nos vai na alma, caso contrário, não existiriam palavras como felicidade, tristeza, desilusão, medo, paixão e alegria. Pois o significado atribuido á mesma, deve ser respeitado e levado á letra, como em homenagem ao nosso bom Português. Palavras com sentimento que fazem chorar as pedras da calçada quando ditas da maneira correcta, e não um acumulado de letras fazio e sem sentido que proferimos a alguém por achar-mos o mais correcto. Até porque o mais correcto é essas mesmas palavras definirem verbalmente o que somos e aquilos que representamos no Mundo e não o que poderiamos ser. Palavras que não passam de palavras, não saem da minha boca, porque a vida é demasiado curta para este tipo de enganos a nós próprios.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

E lá foi mais um festão!

E lá se passou mais um ano. Tivemos sorrisos, gargalhadas, danças, cansaço, chuva e tudo o mais. Ouve um bocadinho de tudo na festa de Verão (ou do fim do mesmo) da Dagorda. Ficaram as memórias de tudo o que foi partilhado, vivido e sentido cá por estes lados. Podemos não ter a melhor festa do Concelho e arredores, mas com as pessoas certas, somos grandes, meus senhores. Ai se somos. A festa para mim só começou a ganhar o impacto e a importancia que tem para mim hoje desde que me juntei ao grupo de pessoas mais maravilhoso que fui conhecendo ao longo da vida (oh para mim a falar como se tivesse 90 anos!). Pessoas bastante mais novas, é certo, mas ainda assim com uma mentalidade e uma cabecinha que eu sinceramente não tinha com a idade deles. E quando nos juntamos a coisa torna-se explosiva e as amizades vão crescendo exactamente por isso. Devo dizer que este ano ainda foi melhor que o ano passado e para o próximo que seja ainda mais. Mesmo com toda a chuvinha que se ia fazendo sentir por aqui, ninguém arredou pé e permanecemos nos nossos belos lugares a assistir a todo o espectaculo que por ali está envolvido. E não falo da música em si, porque apenas quem esteve por detrás de toda a preparação sabe realmente dar aquele valor especial aos fantasticos dias de festa que conseguimos concretizar. E tenho muito orgulho em nós, na equipa, na festa e de alguma maneira na Terra em si. É como vos digo, somos grandes e continuamos a ser. Temos vida e isso não se oculta, nem se ofusca com um conjunto de fitas ou de bons conjuntos. É o trabalho investido, o carinho e a dedicação que nos torna em algo que muitos não sabem definir. A deste ano já passou e valeu cada segundo de sono perdido e as horas em modo zombie do dia seguinte. Que para o ano seja ainda melhor e que estejamos completos em equipa. Já agora, um muito obrigada a todos os que participaram e que se dedicaram a criar a nossa tradição.