sexta-feira, 24 de maio de 2013

The good Stuff


Está bem, tenho de admitir que o titulo tem um pouquinho de falta de modéstia, mas tenham paciencia. Digam lá que não está uma foto assim a puxar para o bem tirada. Já não é de agora, mas enquanto andava por aqui á procura de uma imagem para por no fundo do ambiente do telemovel, deparei-me com isto e confesso que na altura nem achei que estava uma imagem decente, mas agora a olhar para ela com olhos de ver, até tenho algum orgulho do meu trabalho. Sem filtros, sem nada de muito especial. Apenas a máquina e eu, no sitio certo á hora certa. Neste dia, lembro-me bem, pois a Débizinha fez-me andar pela Nazaré inteira á procura de um hotel, que afinal era mesmo ao lado da praia, estava sol e calor, mas na linha do horizonte já se conseguia ver um nevoeiro intenso que caminhava a passos largos até nós. Daí esta foto, pois o sol já não estava assim tão visivel quando isso. Mas gosto, gosto muito daquilo que fiz. Tenho imenso orgulho de dizer que não, não sou fotografa e nem quero ser. Gosto de tirar fotos a momentos que me signifiquem algo, não gosto propriamente ter de ser obrigada a tirar fotos a pessoas e passar o dia a dizer "vire a cara para a esquerda, agora para a direita". Eu faço porque gosto, porque sinto a foto no momento. E isso para mim é o mais importante. E há quem diga que agora as pessoas têm todas a mania que sabem tirar fotos. Minha gente, a isso só tenho a dizer, deixem as pessoas fotografar com o coração e não com a cabeça. Não importa se a foto está direita, com boa cor - e atenção que sou doida por cores - ou se está enquadrada. Aí é que está a magia. Conseguir transmitir algo a alguém com uma imagem que outrora fora um momento que por sua vez nos transmitiu algo a nós proprios. Por isso, para a frente com as câmaras fotográficas e toca a demonstrar o que nos vai cá dentro.

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