Como seria de esperar, já não me lembrava nem de metade, e muito menos que a viagem pelos 150 degraus era tão rápida. Fomos acompanhados por um senhor já de alguma idade que não me inspirou muita confiança ao incio, mas que ao longo do percurso até ia brincando connosco, mesmo que quando desse as informações sobre todos os tuneis da gruta, o fizesse quase de má vontade, ou como quem está aborrecido por o fazer. Ainda mal tinhamos saido do elevador, já o senhor se estava a despedir, desaparecendo logo assim que chegamos á superficie. Mas em geral a visita foi bastante divertida. Parecia uma criança pequena como se estivesse a ver tudo aquilo pela primeira vez. A máquina fotográfica foi uma fofinha e ficou sem pilhas logo á segunda foto, o que me fez dar graças por ter um telemóvel com uma câmara de 14 MP, que fez o favor de captar cada espacinho do local. Se da primeira vez, as fotos ficaram enevoadas com a humidade, desta vez as fotos teriam ficado perfeitas, até tiradas com o telémovel, não fosse o facto de as minhas pernas tremerem que nem varas verdes á medida que iamos descendo cada vez mais.
Gostei imenso de saber foi tudo descoberto e aperfeiçoado (tuneis de acesso e escadaria) por Potugueses no ano de 1947. Fico orgulhosa por nós. Recomendo a toda a gente a visita, pois é um local mesmo muito bonito e cujo bilhete nem é assim nada de exurbitante. Peguem na familia e vão dar um passeio, não só conseguem ter acesso ás maiores e mais bonitas grutas de Portugal como ainda podem aproveitar toda a paisagem no exterior. Deixo-vos algumas fotos.
(A única fo)
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