Seria de esperar que quando chega a altura das nossas férias de verão, as coisas sejam bonitas, fáceis, cheias de sol, praia, passeios e boas companhias. Que a nossa alma esteja em paz e bem disposta e que mande sorrisos a tudo e a todos. Realmente andamos á espera das férias de verão por isso mesmo não é verdade? Mentira! Ou melhor, mentira não é, porque realmente vinha com a ansia toda disso mesmo e de descansar passando duas semanas sem fazer nenhum, deitada de papo para o ar ao sol e a passear que nem uma louca, desejosa de conhecer este sitio e aquele.
Mas a verdade é que já lá vão quatro dias de férias e a coisa mais emocionante que fiz foi ir jantar ao restaurante Japonês que mais gosto (e onde devo dizer que parti o coco a rir), porque de resto está a ser um autêntico desastre e não vejo maneira de dar volta a isto. Completamente falida e ainda vamos no terceiro dia do mês, ir á praia todos os dias está fora de questão e sem companhia para o fazer mais ainda, e mesmo tendo piscina aqui em casa, apenas posso deitar-me ao sol, porque a mesma está a sofrer um tratamento de choque que sabe Deus quando vai acabar, graças aos fofinhos dos agricultores que espalham quimicos estupidos mesmo aqui ao lado, e sim estou a falar do meu vizinho. Para melhorar a situação, ou está vento, ou não está sol ou como no caso de hoje, não há água (que neura!) ou as músicas que passam na rádio são as mais pirosinhas das Portuguesas e que eu já não aguento ouvir nem mais uma vez.
Já sei que pareço uma criança mimada a queixar-se de tudo e que estando de férias devia era aproveitar e tal e coiso, mas sinceramente começo a achar que mais valia estar a trabalhar. Pelo menos ainda recebia o subsidio de alimentação desses dias.
Não há paciencia sinceramente.
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